O instituto tem como finalidade transmitir a psicanálise assim como a psicologia e promover o estudo da obra de Freud e outros autores pós-freudianos, como também oferecer palestras para profissionais, empresas e comunidades. Oferece ainda cursos introdutórios de psicanálise para alunos e profissionais e cursos de aprimoramento voltados para aprofundar conhecimentos em psicanálise.

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Janeiro Branco: Por que falar de tristeza, luto e depressão muda tudo

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| 20 de janeiro de 2025

Por adminfreudiano

Olá,

Você já percebeu como o começo do ano pode ser intenso? Para muitos, é o frescor de um novo ciclo, aquela empolgação quase infantil de quem ganha um caderno em branco para preencher. Mas, para outros, é um mergulho profundo numa tristeza que parece não ter fim. E sim, às vezes essa tristeza vai além e vira depressão.

Por que isso é importante?

  • Janeiro Branco é um lembrete de que saúde mental importa — e muito.
  • Sentir-se triste não é fraqueza, assim como viver um luto não é algo para “simplesmente superar”.
  • Quando a tristeza se torna um peso constante que rouba a vontade de viver, é hora de considerar que pode ser depressão.

A grande questão é: como saber se essa tristeza faz parte do processo natural de luto ou se já virou uma depressão que paralisa? E mais: será que essa obsessão pela felicidade (tão forte em redes sociais e na cultura atual) impede a gente de viver cada emoção com honestidade?


O poder de acolher a tristeza

A tristeza não é sua inimiga. Ela é como um chamado para olharmos para dentro, entendermos o que falta, o que dói. É nesse recolhimento que, muitas vezes, encontramos respostas e damos novos significados às nossas experiências.

Exemplo prático: Pense em alguém que perdeu alguém muito querido. O vazio da saudade é intenso, sim, mas faz parte do luto. Quando essa tristeza se instala a ponto de tomar cada pensamento, dificultar o sono, minar a energia, é possível que estejamos diante de uma depressão — algo que demanda ajuda especializada.


Como identificar quando buscar ajuda?

  1. Tempo e intensidade: a tristeza passa a não ir embora, persistindo por semanas ou meses.
  2. Funcionamento diário: tarefas simples viram um fardo enorme. A cama se torna refúgio constante, o apetite oscila, o sono não recarrega.
  3. Pensamentos negativos e perda de sentido: a ideia de que “nada vale a pena” começa a dominar o dia a dia.

Se você se identifica com esse cenário ou conhece alguém que está nessa situação, procure um profissional de saúde mental (psicólogo, psiquiatra) ou converse com pessoas de sua confiança. Não é drama nem fraqueza: é cuidado.


Imperativo da felicidade: quando a pressão atrapalha

Vivemos em uma sociedade onde tudo é “like”, “filtro” e “positividade”. Mas somos humanos, não máquinas de felicidade. Ter momentos de tristeza, luto, dor, faz parte da jornada. Não se trata de ignorar essas emoções, mas de entender que elas nos constituem — e podem nos fortalecer.


Nosso próximo encontro: a solidão

Sabia que a solidão pode potencializar ou até mesmo desencadear ainda mais sofrimento emocional? Na próxima newsletter, vamos falar sobre esse sentimento que, em um mundo hiperconectado, nos desconecta de nós mesmos e dos outros de forma surpreendente.


Dica prática

  • Exercício de reflexão: reserve cinco minutos do seu dia para se perguntar: “O que estou sentindo agora é tristeza ou algo mais profundo que pede atenção?” Se for tristeza, permita-se senti-la, buscar apoio e dar tempo ao tempo. Se perceber sinais de depressão, converse com um profissional.
  • Rede de apoio: crie sua rede. Amigo, familiar, terapeuta. A jornada fica menos pesada quando sabemos que não estamos sós.

Assistir agora: Quer descobrir mais sobre essa linha tênue entre tristeza e depressão, a relação com o luto e a importância do Janeiro Branco? Clique aqui para ver https://youtu.be/v-1FjuEmAREo vídeo e aprofundar esse assunto que é tão essencial para cuidarmos de nós e de quem amamos.

Lembre-se: falar sobre sentimentos não é fraqueza, é força. E reconhecer que precisamos de ajuda é o primeiro passo para uma vida mais plena.

Até a próxima!

“Cuidar das emoções é cuidar de nós, dos nossos e do mundo que queremos construir.”

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